sábado, 30 de outubro de 2010

A Espiritualidade nas pedras

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Este mês estive por uma semana em Santa Catarina.......e antes de ir, confesso que relutei um pouco por não saber se conseguiria produzir tudo o que gostaria na semana que ficaria ausente, talvez, mais por senso de controle das coisas do que para produzir propriamente dito.
Após meus tios me convidarem durante 3 longos anos decidi ir.

Nem preciso dizer que levei 2 bons livros para não ficar no ócio aqueles dias, caso os dias partissem para uma monotonia massante.
Logo no primeiro dia saí com meu primo para conversarmos e darmos um pouquinho de risada. Na praia onde ficamos haviam pedras que rodeavam a ponta da costa, naquele momento me pareceu chamativo dar uns saltos de uma pedra para outra até chegar a pedra da baleia, mas, como havia acabado de me livrar das muletas, só meu primo se arriscou a pular de uma predra para outra, meu tornozelo ainda estava doendo.
Enquanto meu primo pulava, reparei que havia uma senhora encostada em uma pedra conversando com duas adolescentes, de forma natural, acabei puxando assunto com elas, coisas do tipo: nome, idade, onde moravam e etc...No meio da conversa começamos a falar de assuntos diversos e descobri que de certa forma partilhavamos da mesma fé, ora, tudo poderia ter partido em uma direção oposta ao que chamaria de: compromisso de novo nascimento, vulgarmente conhecido como ações tendenciosas, mais não foi por esse lado.
Logo que meu primo chegou de sua expedição,hahua, conversamos mais um pouco e marcamos de nos encontrar de noite.
Vou encurtar um pouco os acontecimentos antes que passe os 3 próximos dias escrevendo, e vocês parem de ler aqui,rs.
Estivemos por três dias nos vendo diariamente, e durante esses dias pudemos conversar sobre coisas diversas: Deus, Seu Filho, religiosidade, amizade, estudos, espiritualidade, familia, sexualidade, falamos sobre a natureza e a criação, presenciamos um por-do-sol dos mais bonitos e transcendentes possíveis, saboreamos boas refeições e tivemos ações de graça por tudo, vimos bons filmes, tiramos boas sonecas e posso dizer que ganhei duas irmãs e amigas que até então não conhecia....
Me lembro como num passado não tão distante, como deixei de me relacionar muitas vezes e como muitas vezes deixei da viver a vida e me alegrar com o que chamam de cotidiano, pois a única coisa que importava era a 'espiritualidade' de cultos dentro das pirâmides eclesiásticas que ditavam a forma com que vivia a minha vida, (salvo que era meio 'rebelde' e não aceitava tudo,rs[tinha a minha pegada]).
Hoje entendo que minha vida, meu cotidiano, minhas experências, pessoas que conheço, lugares que vou, treinos que dou, encontros com amigos para um café ou para tomar açai, etc... acabam definindo meu culto, traduzindo; minha vida se reflete em um culto, não mais comum e tradicional, mas sim , um culto que chamo de espiritualidade, não tem hora para começar e nem para terminar, não há liturgia pré-concebida, que acontece quando acordo durante meu dia até eu ir dormir, que não para enquanto durmo, e que realmente pode-se dizer que é a vida vivida inspirada com a ótica da Vida.
Posso dizer que aqueles três dias mais pareceram (sem exagero) três anos ou três décadas, como todos os envolvidos puderam e podem confirmar.
Não me arrependo de ter aberto mão de microfones e palanques, de festas ocas e conferências que focam aquilo que o homem quer ouvir, tão pouco me arrependo de ter aberto mão de todo o investimento que intituições com essências corrompidas ou suspeitas fizeram em mim, prefiro ser o Ale, eu mesmo vivendo pela Vida e desfrutando da alegria de viver e me relacionar com meus irmãos e próximos, prefiro relacionar-me com o Pai ao invés de tentar chamar Sua atenção para meus pedidos egoistas quando me coloco de joelhos na 'casa de deus', prefiro jogar a real com Ele(já que nao há o que esconder) do que colocar uma máscara de crente ovelinha e me achar o esiritual da parada, quando na verdade sou carente como todos os homens.
Enfim, prefiro viver uma espiritualidade que se faz de encontros em pedras, verdadeiros dias memoráveis, do que encontros suerficiais que dão a PAZ DO SENHOR na entrada e na saída.
Estar com pessoas como a fer e a gabi, o gabri e o dazico, estar com o tropical ou o ronny, com o junior e a karina, e poder desfrutar da vida de forma simples e profunda a partir da ótica do reino, faz toda a diferença.
Que esses momentos que começam em pedras possam ser levados para sempre, sejam mais reais do que nunca, e que nesse caminhar com nossas experiências, possamos cada vez mais parecer com Ele, JESUS, mesmo que na maioria dos dias pareça distante de acontecer.

Um abraço...
Seu irmão e próximo
Ale

2 Response to A Espiritualidade nas pedras

23 de junho de 2011 às 07:06

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